quinta-feira, 28 de agosto de 2025

Biografia: Carlos de Lina – Músico e Produtor Musical

Carlos de Lina, nascido em 1938 na cidade de Pemba, província de Cabo Delgado, é um músico, compositor e produtor musical moçambicano. Desde cedo revelou talento para a música, começando a cantar aos seis anos de idade. Entre as suas inspirações estiveram artistas internacionais como Michael Jackson e grandes nomes da música moçambicana, como Stewart Sukuma, Madala, Xidiminguana e Jorge Momade.

A sua carreira profissional iniciou-se em 1999, na cidade da Beira, onde começou a destacar-se no cenário musical. Rapidamente tornou-se um dos artistas mais ativos da sua época, realizando inúmeros espetáculos e conquistando o público com músicas marcadas por mensagens de amor e reflexões sobre o quotidiano.

Para além da sua atuação como cantor e compositor, Carlos de Lina construiu uma carreira sólida como produtor musical. Atualmente, é proprietário de uma editora musical em Pemba, dedicada a apoiar e divulgar novos talentos, reforçando o seu compromisso com a valorização e o desenvolvimento da música moçambicana.


 Imamo Agy

Foi dos poucos senão o único músico moçambicano que actuou com estrelas de cinema indiano como Dharmendra, Saji Kapur, Amitabh Bachchan em Moçambique.
Imamo Agy Suaife, mais conhecido por Imamo Agy, nasceu a 15 de Dezembro de 1957
Na terra dos Macondes, na província de Cabo Delgado, filho de Agy Suaife Queque e de Jubeda Jussab, com 9 irmãos.
A vocação musical, parte da Madrassa (Escola Islâmica não estatal). É lá onde eu comecei a cantar muito, fazia uma dupla com Abel Latifo Saíde (falecido). Cantava as canções muçulmanas. Destacámo-nos muito nas cerimónias.
No futebol, as crianças do meu tempo começavam a jogar com bolas de pano, sacos ou mesmo elásticos de pneus. Cá no sul é o famoso “xingufo”. Na música, as primeiras guitarras eram feitas com latas de azeite de oliveira. Foi assim que eu tive a minha primeira viola e comecei a tocar algumas coisas. Quando o meu primo voltou da tropa colonial, veio visitar-nos.
Quando viu aquela guitarra de lata, quase que riu-se e disse que tinha uma guitarra convencional em casa mas que não tinha fios. Quando ouvi isso, saí a correr e fui a sua casa fui buscar a guitarra. Como não tinha fios, roubei dinheiro do meu pai e fui comprar fios numa loja do senhor Marques chamada “Espingardaria Texas”.
Montei os fios e a partir daí comecei a treinar sozinho e chamei ouros que sabiam tocar para me ensinar e depois de um mês, já tocava melhor que outros que haviam me ensinado.
Há males que vêm por bem. Recordar que quando fez a guitarra de lata, roubou dinheiro do pai para comprar fios de Nylon, quando teve a guitarra convencional sem fios roubou dinheiro do pai para comprar fios. Portanto, graças a esses pequenos deslizes, temos o Imamo Agy hoje grande músico.
No dia 18 de Dezembro de 1973 entrei na FRELIMO. Fui a Tanzânia (Mtwara-Massassa), com o meu tio antigo combatente.
Em 1974, depois dos Acordos de Lusaca, os combatentes voltaram para Moçambique. No mesmo ano lá para Dezembro, fomos transferidos para Maputo. Saímos divididos em companhias directamente para o Estado Maior General.
Alguns ficaram no Estado Maior, outros foram para Boane, para o Centro de Preparação Politico Militar. Eu como tinha jeito para secretariar, fiquei secretário de 1 chefe grande.
No ano de 1977, fui seleccionado para participar num curso ligado ao Estado e fui afecto na província de Manica no Gabinete de Ligação. No ano seguinte 1978, fui seleccionado de novo para vir a Maputo fazer um outro curso e fui afecto na 3ª Brigada em Manica Catandica até Bárue. Em 1979 fui transferido para Maputo directamente para o Ministério da Defesa até 1985, onde fui seleccionado para uma preparação politico Militar em Munguine. Fomos recrutados “ Samora Machel não queria barrigudos no seu exército”. Todos oficiais tinham que ir correr, eu era Alferes mas no exército este é considerado Oficial, então fui abrangido.
1986, passei a disponibilidade. Tinha estudado pouco, e quando tentei ver o que podia fazer para ganhar a vida, a única saída de vi foi resgatar o dom que tinha como Músico. Fui para a RM para tentar gravar. Tive dificuldades, anualmente ia para lá mas era muito difícil ultrapassar as barreiras que existiam para um músico desconhecido “lembro-me quando a gente ensaiava no Ministério da Educação” (frisou ele pois nessa altura estávamos juntos numa bandinha no MEC, que não durou muito tempo).
Por sorte, acabei encontrando um conterrâneo, o dono da Miami Fashion House. Fui pedi-lo para que me ajudasse pois estava difícil gravar na RM mas que também faziam aluguer de Estúdio. Ele patrocinou o Estúdio de gravação na RM. Fui pagar 10 horas mas gravamos a música em 2 horas no máximo. Assim gravei a minha primeira música “Idunia” em 1993 que me fez o que sou hoje como músico.
Daí começou a minha carreira como músico profissional. Fui acompanhado pela maior parte das bandas existentes na altura, Central Line, Homba Mô, Kapa 10, etc. não consegui estar com uma banda pois eu não queria aquele barulho existente nas bandas e também achei que sozinho estava melhor não dividia com ninguém.
Graças a Deus, sou um dos poucos músicos moçambicanos que tive uma carreira naquele tempo difícil era comparado como outros músicos dos países vizinhos como África de Sul, que um músico basta lançar uma música de sucesso é adeus a pobreza. Um ano depois de lançar “Idunia”, já tinha 3 carros em casa, comprados com o dinheiro da música e não boladas. Quando pedia patrocínio era dado muito dinheiro.
Uma das pessoas que me ajudou foi o Dr. Éneas Comiche quando era PCA do Banco de Moçambique. Patrocinou-me uma digressão pelo país. O Armando Guebuza quando era Secretario da FREIMO comprou-me o microfone e misturador que usei na digressão.
Éramos apenas 3 Moçambicanos que tínhamos um Home-Studio, eu, o Fernando Luís e o Stuwart. Muitos músicos gravaram na minha casa, Guegué, Mário Timane, Tomás Guilhermino, Joana Comuana, Pedro Murima, etc.
Quando achei melhor, decidi voltar para Cabo Delgado, concretamente Pemba minha terra Natal, para realizar um sonho, que é edificar uma Escola de Música. Tive dificuldades. Apresentei-me ao governo, as entidades cometentes e apresentei o meu projecto mas não tive apoio. Apenas tive apoio moral. Arregacei as mangas, juntei algum valor e levantei paredes de bambu e cimento. Assim nascia a minha Escola de Música.
Quando comecei não dava aulas de música, criei um concurso de “descoberta de talentos”, criei um movimento que até tive visita num sábado do representante da Helvetas. Apreciou o trabalho e no fim veio ter comigo e convidou-me para o seu escritório para conversarmos sobre as necessidades que tinha para levar avante o meu projecto de Escola de Música. Lá fui, arrolei as minhas necessidades. Precisava de instrumentos, guitarras, bateria, flautas, teclado entre outros que achei necessário para o andamento do projecto.
3 meses depois, veio a embaixadora da Suécia e a Bárbara apresentou-me a ela e como já sabia do assunto, aprovou o orçamento do projecto e nele vinha contido a construção em material convencional da Escola. Fui a Maputo comprar os instrumentos para a Escola, o Ex presidente da Autoridade Tributária ajudou-me no transporte dos mesmos para Pemba.
Quando acabou a Escola comecei a formar. Foram 8 cursos consecutivos até já não Escola devido a outras ocupações que foram surgindo durante o percurso.
Na sua discografia, conta com 2 álbuns “Idunia e Estou na minha Cena”. Tem também 8 vídeos Clip´s.
Imamo Agy tem 7 filhos, 7 netos
É membro da Assembleia provincial mas também continua na música.
Bem haja Imamo Agy.




 Biografia 
Banda Mpingo


A “Banda Mpingo”, que na língua shimakonde a palavra Mpingo significa (madeira

negra africana ou pau préto) surge na tentativa de desafiar a área cultural e

entretenimento da Cidade de Pemba, que nos últimos anos tem se verificado uma fraca

participação e entrega na parte dos jovens na área cultural, devido a falta de apoio ou

por falta de financiamento para comprar os instrumentos musicais ou aparatos que de

vez enquanto tem custado preços elevados.

É um grupo sediado na cidade de Pemba, concretamente no bairro de Natite na avenida

da Marginal.


OBJECTIVOS

 Realizar eventos culturais a nível da província ou fora;

 Mobilizar os jovens a aderirem musica ao vivo;

 Transmitir através da música mensagens educativas nas línguas nacionais tanto

Internacionais;

 Formar e sensibilizar os artistas a actuarem em Bandas.


ACTIVIDADES ARTÍSTICAS

2016- Hotel Amarula, distrito de Palma;

2016-2017 Passagem do Ano Restaurante e Casino Nautilus, cidade de Pemba;

2017-2018 Passagem do Ano Avani Pemba Beach Hotel,cidade de pemba;

2016-Jantar de gala, memorando entre o Governo de Mocamboique e da Italia sobre os

hidrocarbonetos do Rio Rovuma que teve lugar no Avani Pemba Beach Hotel, cidade de

Pemba;

2018- X Festival Nacional da Cultura fase Distrital Pemba;

2018- Uma noite de Show na Associação Cultural Tambo Tambulani Tambo, Cidade de

Pemba.


ARTISTAS ACOMPANHADOS POR MPINGO

 Gerson Mariano,

 Azarias Az,

 Jorge Tadeu,

 Idrisse ID,

 Tania Tome & João Luís

 Carla Mateus

 Imamo Agy

ELEMENTOS DA BANDA MPINGO

Sónia Cristovão Lukanga- Corista

Osvaldo Basílio Baterista e Corista

Osvaldo Manuel Estevão Baixista

Gabriel Simone- Guitarrista e Vocalista Principal

Manuel Moisés Muama- Percurssionista

Cadre João Mussa – Designer e Fotografo

LINK DE ACESSO DOS VÍDEOS NO YOUTUB

 https://www.youtube.com/watch?v=XGLwLZIGJQY

 https://www.youtube.com/watch?v=KxBUvTn4isE

 FACEBOOK: Banda Mpingo.

Banda Ikwazuni lança álbum Moçambique Yethu


Banda Ikwazuni lança álbum Moçambique Yethu 


MaputoMoçambique Yethu: um repúdio ao terror em Cabo Delgado

Num dia desses, Fernando Bila saiu de casa para ir comprar pão na padaria. Durante o percurso, o guitarrista passou por 30 crianças famintas que disputavam um pouco de xima e molho de feijão num único prato. Uma agitação desconfortável para qualquer adulto… Muitas dessas crianças deixaram para trás o seu lar, em Mocímboa de Praia, e, acompanhadas pelos pais ou já sem eles, foram aprender a sobreviver em Nanhimbe, zona que acolhe vários deslocados do terrorismo, nos arredores da cidade de Pemba.

Situações como a que foi vivenciada pelo guitarrista fizeram com que a Banda Ikwazuni, fundada em 2002, em Cabo Delgado, resolvesse intervir, de modo que despertassem nos moçambicanos do país inteiro e na comunidade internacional uma onda de solidariedade a favor de tanta gente que, já sem lar, enfrentam a fome e um perigo enorme: Coronavírus.

Na verdade, foi da dor de deslocados moçambicanos que surgiu a ideia de os integrantes da banda usarem a arte musical para clamar pela paz, “porque a música é um veículo que atinge as almas das pessoas muito rapidamente”, disse Fernando Bila, lembrando que o disco possui músicas em emakhuwa, kinwali e shimakonde, justamente para atingir o maior número de pessoas, afinal todas essas três línguas são faladas na província onde vivem.

“Com este álbum nós quisemos sensibilizar as pessoas, sobretudo aos jovens, para que não façam más coisas”, realçou o vocalista da banda, Yahaya Atanásio, no lançamento do disco Moçambique Yethu (Stop violência extremista), esta segunda-feira, na cidade de Maputo. “Quisemos fazer algo que fosse útil e positivo, chamando atenção para que os jovens não adiram à violência e a actos que, amanhã, possam ser irreversíveis”, acrescentou Sérgio Mahumane, baixista de Ikwazuni.

Seleccionados 12 músicas para o álbum de estreia, sem condições para o publicar, a Banda Ikwazuni precisou de apoio financeiro. E é aqui onde entra a Masc: “o grupo Ikwazuni já tinha a ideia de criar músicas que apelam à ideia da preservação da paz e à coesão social. Então a Fundação Masc apoiou os músicos a lançarem as faixas musicais, a produzir e a lançarem o CD.

O nosso envolvimento aparece porque nós temos um pilar que é construção da paz e da coesão social, através do qual apoiamos várias iniciativas de sensibilização para o fim do radicalismo no Norte de Moçambique”, explicou a representante da instituição, Aquílcia Joaquim.

De igual modo, com Moçambique Yethu (Stop violência extremista) a Banda Ikwazuni pretende reflectir a sua perspectiva em relação a um território.

O disco é um manifesto a favor da liberdade, do bem-estar da população que perdeu o pouco que tinha e que agora precisa tanto do que cada moçambicano pode dar. Lançado o disco, doravante, o compromisso é disseminar a mensagem das músicas, claro, a partir das comunidades de Cabo Delgado.

Fonte: O País

 https://opais.co.mz/banda-ikwazuni-lanca-album-mocambique-yethu-em-maputo/

quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

Osvaldo Akussagalega

 Osvaldo Akussagalega




Osvaldo Akussagalega é um renomado músico, produtor musical e figura influente na cultura moçambicana, natural de Cabo Delgado, Moçambique. Reconhecido pelo seu talento e versatilidade, Osvaldo consolidou uma carreira que o levou a explorar diferentes palcos ao redor do mundo, incluindo Portugal e Japão, onde realizou performances memoráveis e estreitou laços culturais.

Desde jovem, demonstrou um profundo amor pela música, uma paixão que o levou a se destacar tanto na composição quanto na produção musical. Combinando influências tradicionais moçambicanas com estilos contemporâneos, Osvaldo é celebrado por sua habilidade em criar obras que refletem as raízes culturais de Cabo Delgado, promovendo a riqueza das línguas e dos sotaques da região.

Além de sua carreira musical, ele é uma peça central na Fundação Hakuna Matata, onde atua promovendo projetos voltados à música e ao desenvolvimento social. Seu trabalho frequentemente explora temas como identidade cultural, sustentabilidade e preservação das tradições.

Osvaldo Akussagalega é também pai de um jovem músico talentoso, conhecido por suas habilidades artísticas e estilo marcante, incluindo suas rastas que simbolizam uma conexão com suas origens africanas.

Com uma carreira rica e um compromisso inabalável com a cultura e o futuro de Moçambique, Osvaldo continua sendo uma inspiração para artistas e comunidades, mostrando como a música pode ser uma poderosa ferramenta de transformação social.




Osvaldo Manuel Estevão
, conhecido artisticamente como Osvaldo Akussagalega  é um músico e Produtor Musical multi-instrumentista Moçambicano(nascido em 29 de Junho de 1993)  Pemba, Cabo Delgado, Moçambique. Desde cedo esteve envolvido no universo da música, inspirado pelo ambiente artístico familiar e pela forte ligação cultural da sua terra natal. vindo de uma família modesta. Filho de um agente de farmácia e mãe Professora e Bailarina , cresceu num ambiente simples em uma família de músicos, o que lhe permitiu começar a aprender música desde tenra idade. Seu avô era um Maestro de Dança Tradicional Mapiko - um maestro de mapiko  e contador de histórias de e percussionista, já que sua mãe era bailarina. Quando tinha quatro anos, Osvaldo começou a tocar Gaita e dançar . Aos cinco anos, ele começou a se apresentar na sua aldeia. Não sendo rico, Osvaldo fez muitos seus próprios instrumentos com seus amigos da infância: incluindo Bateria guitarras (com cordas amarradas em um velho tanque de motocicleta), mas sempre rodeado de música. Desde cedo demonstrou paixão pela arte: ainda criança, em Balama, onde o pai trabalhava, começou a dançar músicas africanas populares na época.



Yasuaki Kubota

Em 2000, regressou a Pemba, capital de Cabo Delgado, onde deu os primeiros passos na aprendizagem musical. Os pais, grandes amantes de música, incentivaram-no, comprando-lhe a sua primeira guitarra e piano. Com dedicação, aprendeu a tocar Guitarra, piano e a cantar.

 Em 2007, Osvaldo fez parte do grupo Os Continuadores de Moçambique, onde também atuou como bailarino. Nesse período, conquistou uma bolsa de estudo em música na Escola de Música Idunia do renomado músico Imamo Agy.

Após concluir o curso na Escola de Música Idunia, Osvaldo aprendeu guitarra e teoria musical com o professor Ferro, piano com a professora Dalila, que vinha de Cuba, e também se aperfeiçoou em bateria.

Após dois anos de estudo de teoria e prática, Osvaldo realizou o exame final e saiu como o melhor aluno, conquistando a melhor nota na prática.O professor Yasuaki Kubota deu a Osvaldo a oportunidade de fazer parte de sua banda, inicialmente tocando baixo. Posteriormente, o professor passou a tocar guitarra solo, enquanto Osvaldo continuou no baixo na Banda Myuna .Dali em diante, as portas de oportunidade se abriram para Osvaldo, que começou a se apresentar em diversos eventos e festivais nacionais e internacionais.

O talento de Osvaldo foi rapidamente notado, e ele era frequentemente convidado para se apresentar em festivais e cerimônias. Inspirado por músicos renomados, ele passou a focar no baixo elétrico, assim como outros grandes baixistas que admirava, o que contribuiu para consolidar sua carreira como multi-instrumentista.


Osvaldo Akussagalega



Turnê  no Japão – 2015

56 Shows e Reconhecimento Internacional

Em 2025, Osvaldo Akussagalega realizou uma turnê pelo Japão com 56 shows em diversas cidades do país. Essa turnê representou um marco em sua carreira, consolidando sua reputação internacional como músico e produtor, e permitindo que ele se apresentasse para públicos variados, mostrando seu talento em performances ao vivo de alto nível.

Em 2025, Osvaldo Akussagalega realizou uma turnê pelo Japão, com 56 shows em diversas cidades. Durante a turnê, ele e Nadja Luis ministraram um workshop e demonstração de dança Mapiko, compartilhando a cultura e a tradição moçambicana com o público japonês, reforçando seu reconhecimento internacional como músico, produtor e difusor da cultura de Moçambique.


Início da carreira

2010 – Fundou a Banda Djofa, composta por estudantes da escola de música, onde atuava como guitarrista rítmico e vocalista principal.

2011 – Integrou a banda Imani como baixista. No mesmo ano, o professor japonês Yasuaki Kubota levou-o para a banda Myuna, onde permanece até hoje, consolidando a sua trajetória como músico profissional.

Formação e desenvolvimento

Estudou na Escola Musical Idúnia (2010-2011), ligada à Organização dos Continuadores de Moçambique e à Casa de Cultura de Pemba, onde foi considerado um dos melhores estudantes de guitarra.
Atuou em diversos espaços culturais e turísticos de destaque em Pemba, como o Restaurante Chabane Combo, Pemba Dolphin, Restaurante Kauri, Bar Ulokal e Pemba Beach Hotel.

  • Participações e Festivais

2011 – Trabalhos em estúdio e concurso de música ao vivo em Pemba.

2012 – Festival Provincial de Cultura em Chiúre e Feira Económica Provincial em Pemba.

2012 – Festival Nacional de Cultura em Nampula (medalha de bronze).

2013 – Festival Internacional Capulana (Pemba) e Festival Wimbe (Pemba).
2014 – Festival dos Excluídos Hip Hop em Pemba.
2023 – Festival Nacional de Cultura em Maputo.


  • Em estúdio, participou na gravação do álbum de Charles Nangundo, consolidando sua experiência como músico e produtor musical.

  • Além da performance, Osvaldo dedica-se à produção musical, colaborando com diversos artistas e desenvolvendo projetos no âmbito do Música para Todos, unindo música, dança e artes como ferramentas de transformação social

  • Em 2015, realizou um workshop de Mapiko e participou na turnê da banda por todo o Japão, aprofundando sua vivência cultural e artística no exterior.

  • Colaborações e Experiências Internacionais

Atuou com artistas de renome como Carlos de Lina, Isaú Meneses, Banda Apathane, Banda Imane, entre outros.

Partilhou palco com Puto Português e Ivo Mahel, grandes referências da música lusófona.
Em Albufeira, Portugal, participou no Festival Mozfest, atuando com Bongo, o guitarrista Frejo Benjamin e o percussionista brasileiro Sávio.


  • Formação Internacional

Em 2025, estudou no Conservatório Gulbenkian, em Portugal, onde aprofundou os seus conhecimentos musicais.

Realizou um Workshop de Dança Limbondo na mesma instituição.
Participou num intercâmbio artístico com a professora brasileira de dança contemporânea Victória Holanda, enriquecendo a sua experiência cultural e criativa.


  • Atuação Atual


  • Atualmente, Osvaldo integra a Banda Mpingo e também desenvolve o projeto comunitário “Música para Todos”, que promove o ensino da música para crianças e jovens. Atua como produtor musical, utilizando ferramentas modernas como FabFilter, T-RackS, Waves e BC6K, além de investir em formações para novos produtores musicais.


  • Valores e Missão
  • Osvaldo tem como missão preservar e valorizar a herança cultural de Moçambique, unindo tradição e inovação. O seu trabalho procura inspirar jovens artistas e criar pontes culturais entre África, Europa e Ásia.